O cenário eleitoral de Catalão muda a cada instante, mas continua sendo analisado por muitos experts com a mesma ótica, a de que o jogo político determinará a força de uma candidatura. É essa visão que leva candidatos a travar batalhas para obter apoios de partidos e gestores que possam favorecê-los com o poder da “máquina” e de alianças para unir a força das legendas.

Para alguns candidatos, conquistar o apoio do prefeito ou do governador pode ser a “jogada decisiva”. Ao que parece, esses políticos não aprenderam com as últimas eleições presidenciais, um pleito em que se esperava que o jogo fosse vencido no campo político. Na verdade, os eleitores descrentes da política apostaram em quem os fez acreditar que suas necessidades reais seriam levadas em consideração.

Candidatos que gastam muitas energias na busca do apoio de “caciques” ou de alianças político-partidárias terminam esquecendo que a palavra final é sempre do povo. E se o povo gostar de um candidato, pouco se importará com esses apoios políticos.

Alguns dos possíveis candidatos postos em Catalão seguem acreditando que uma pré-campanha vitoriosa será determinada depender de ser “o candidato do governador”, ou de algum outro figurão, esquecendo que quem define o jogo é quem conseguir se posicionar como “o candidato do povo”.

Elder Galdino, que tem sido apontado como pré-candidato a prefeito de Catalão, parece compreender “as novas regras do jogo”, embora siga sendo tratado como o Plano B ou C dos caciques. O pecuarista, que tem forte atuação no meio agro em Catalão, segue firme apostando tudo na consolidação da sua candidatura a partir do diálogo direto com as pessoas, entendendo que a melhor aliança vem da força popular.

FONTE-JUACONTECIMENTOS